domingo, 9 de maio de 2010

Regionalismo

O Regionalismo é uma corrente do Romantismo, movimento que derrubou ainda no século passado e no mundo todos os padrões do Classicismo.
O Regionalismo gauchesco, na prosa, começou com Caldre e Fião, gaúcho na Corte e com José de Alencar, cearense na Corte. O primeiro escreveu o romance “O Corsário” (1851) e “A Divina Pastora” e o segundo o romance “O Gaúcho” (1865).
Na poesia, o Regionalismo gauchesco começou com Bernardo Taveira Junior, com suas “Provincianas” (1874) e Múcio Teixeira, com suas “Flores do Pampa” (1872), ambos já pertencendo ao movimento porto-alegrense, de cunho regionalista, chamado Partenon Literário, de junho de 1868, em plena Guerra do Paraguai. Antes deles, além, é claro, das poesias folclóricas, só o Soneto Monarca, de Caldre e Fião.
O Partenon Literário vai consagrar Apolinário Porto Alegre, como prosador. Depois, surgirão, na prosa, Roque Callage, João Mendes de Taquari, Luiz Araújo Filho, João Simões Lopes Neto, Alcides Maya, Darcy Azambuja, Érico Veríssimo e Barbosa Lessa, além de outros.
Na poesia aparecem Manoel do Carmo (“Cantares de Minha Terra”), Ramiro Barcelos (“Antônio Chimango”) e Vargas Neto, Pery de Castro, Manoelito de Ornellas, Augusto Meyer, Waldemar Correia, José Figueiredo Pinto, Balbino Marques da Rocha, Aureliano de Figueiredo Pinto, Juca Ruivo, Lauro Rodrigues, Glaucus Saraiva, Horácio Paz, Waldomiro Souza, Cyro Gavião, João Palma da Silva, Silvio Duncan, Lacy Osório, Jayme Caetano Braun, Apparício Silva Rillo, Mozart Pereira Soares, e José Hilário Retamozzo e muita gente boa mais, a ponto de justificar a fundação da “Estância de Poesia Crioula”, verdadeira academia de letras do Regionalismo gauchesco.
Mas o Regionalismo, como corrente artística que aproveita em todas as artes os temas regionais, não se exaure apenas na prosa e no verso. Existe entre os gaúchos e é muito forte também no canto e na música, como nos festivais da canção gaúcha, que espalhavam músicas e canções através de discos, a cada ano. Existe nas artes visuais, com esculturas e pinturas. Nas artes cênicas, como em peças de teatro e ballet, no rádio, no cinema, na televisão. Tudo isso é Regionalismo.

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