
VENTO SUL: Um programa totalmente comprometido com as tradições gaúchas, levando conhecimento ao homem do campo, dirimindo todas suas dúvidas, valorizando todo e quaisquer assuntos relativos ao nosso povo, a nossa tradição, trazendo a culinária, artistas de todo o Rio Grande do Sul,e uma infinidade de outras atividades rurais.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Buscai ao SENHOR e a sua força; buscai a sua face continuamente.1 Crônicas 16:11
Buscai ao SENHOR e a sua força; buscai a sua face continuamente.Salmos 105:4
Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me, e vivei.Amós 5:4
Buscai ao SENHOR, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do SENHOR.Sofonias 2:3
Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.Isaías 55:6
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.Mateus 7:7
Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.Lucas 12:31
E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á;Lucas 11:9
Então disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que toque bem, e trazei-mo.1 Samuel 16:17
Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, SENHOR, buscarei.Salmos 27:8
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.Mateus 6:33
Buscai o bem, e não o mal, para que vivais; e assim o SENHOR, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.Amós 5:14
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.Colossenses 3:1
Buscai ao SENHOR, e vivei, para que ele não irrompa na casa de José como um fogo, e a consuma, e não haja em Betel quem o apague.Amós 5:6
Buscai no livro do SENHOR, e lede; nenhuma destas coisas faltará, ninguém faltará com a sua companheira; porque a minha boca tem ordenado, e o seu espírito mesmo as tem ajuntado.Isaías 34:16
Não falei em segredo, nem em lugar algum escuro da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu sou o SENHOR, que falo a justiça, e anuncio coisas retas.Isaías 45:19
Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.1 Samuel 28:7
Dai voltas às ruas de Jerusalém, e vede agora; e informai-vos, e buscai pelas suas praças, a ver se achais alguém, ou se há homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei.Jeremias 5:1
Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.Mateus 28:5
Agora, pois, perante os olhos de todo o Israel, a congregação do SENHOR, e perante os ouvidos de nosso Deus, guardai e buscai todos os mandamentos do SENHOR vosso Deus, para que possuais esta boa terra, e a façais herdar a vossos filhos depois de vós, para sempre.1 Crônicas 28:8
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
PROGRAMA TRADICIONALISTA VENTO SUL
ACAMPAMENTO GAÚCHO Albeni Carmo de Oliveira |
Acampamento gaúcho Assembléia improvisada, É reunião da peonada No culto da tradição. E junto ao fogo de chão Entre trova e poesia, Vai a noite, vem o dia "Dele" canha e chimarrão, Todos ali são irmãos Vivendo a mesma alegria. Ali tudo é liberdade P'ra se dizer o que sente. É o passado e o presente Da nobre raça caudilha, É a centelha Farroupilha Que se aviva no Estado, Ali o cru e o letrado Revivem tempos de glória Das lutas e das vitórias, Do Branco e do Colorado. Acampamento gaúcho Que mais parece um Quartel. Onde peão é Coronel Sem farda ou galardão, Mas que expõe a razão Da sua xucra procedência Deste amor pela querência Que um dia lhe viu nascer, E que aprendeu a defender Até o fim da existência. Por isso um acampamento Sempre é bem divertido, E os problemas discutidos Sempre tem uma razão: É a defesa de um chão Das tradições de uma gente. Ali se planta a semente De união e fraternidade, Se une o campo e a cidade Cantando o que a alma sente. Por isso é que eu imagino: Se um dia todo o meu pago Comungasse o meu afago De uma roda chimarrona, Ao som do violão e cordeona Sem preconceito e sem luxo, Somente mostrando o repuxo De um Estado, de uma gente, E todos cantassem contentes Num acampamento gaúcho. |
domingo, 10 de outubro de 2010
PROGRAMA TRADICIONALISTA VENTO SUL
DIA DAS MÃES Valdomiro Mello |
Como é bonito este dia Mamãe divina e sagrada Entra em festa a filharada Em contagiante alegria Até os pássaros em sinfonia Cantando o dia enaltece Mamãe que tanto merece A santa felicidade A sua infinita bondade O bom filho não esquece. Feliz o filho que tem Consigo sua mãezinha Eu não tenho mais a minha Já está com o pai no além Lindas lembranças me vêm Por isso me justifico A quem não sabe eu explico Que amor de mãe é tão nobre Que um rico sem mãe é pobre E um pobre com mãe é rico. Como é saudável a criança Criada a leite materno E nos dias frios de inverno Sentir a força, a esperança, Carinho, apego, a confiança, E se agasalhar no rigor Com o sagrado cobertor Sa mais santa criatura Com afago e a ternura Sobre o mais sublime amor. Às vezes fico pensando No filho injusto que esquece Ou que pouco reconhece Ou então nem ta ligando Não liga se está viajando Esses nem coração têm Que todo mundo sabe bem Que a criatura mais bela E amor puro como o dela Não existe em mais ninguém. Para as mães que já partiram Deste planeta final E junto ao pai celestial Outras tarefas assumiram As lembranças não sumiram Fica mais forte a saudade Santo pai da eternidade Escutai a prece minha E cuidai todas as mãezinhas No reino da eternidade. Te saúdo mãe querida De todo o meu coração Num gesto de gratidão Por tudo que sou na vida E que a Senhora Aparecida Nossa Santa Mãe Padroeira Lhes proteja a vida inteira Dos maléficos da dor Com paz, carinho e amor A toda mãe brasileira! Na verdade, todos os dias, é dia das mães. |
sábado, 9 de outubro de 2010
PROGRAMA TRADICIONALISTA VENTO SUL
GAÚCHO FARRAPO Adenir Paz da Silva |
Sou feliz, nasci Gaúcho, Deus me deu este regalo, sou briguento que nem galo peleando no rinhedeiro, sou pachola, sou faceiro, sou bagual não tenho encilha, sou livre, sou farroupilha, pra lutar fui um guerreiro. Sou xucro, criado guaxo, falquejado em coronilha, fui cincerro de tropilha de um tempo maula e aragano. Sou alçado, não tenho dono, meu andar ninguém maneia, sou noite de lua cheia vigiando, não tenho sono. Meu grito é retumbar de legüero chamando e atiçando a tropa. Meu destino é quem galopa nas patas da evolução, sou raiz, sou tradição de um passado de glórias, fui revolução, sou história lutando por este chão. Eu demarquei as fronteiras, da República Rio-grandense, o Rio Grande me pertence, eu lutei para este fim, fui tambor e fui clarim nos fervores de uma guerra. Eu sou filho desta terra, fui farrapo e sou assim. Sou bandeira que esvoaça guarnecendo esta querência. Me ajoelho em reverência ao meu pendão desfraldado, verde, amarelo, encarnado, tem força de Liberdade, Igualdade e Humanidade, símbolos de que fui marcado. Ser livre, este é o meu sentimento que trago neste peito guardado, e que só fica rebelado quando a justiça se afasta. Sou Gaudério, ninguém me castra, sou taura e sou índio macho, envergo mas não me abaixo. Sou Gaúcho, e isto me basta! |
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
TRIBUTO AO PAYADOR Adenir Paz da Silva | |
Silêncio, eu peço silêncio, um minuto de respeito.... Finou-se, não teve jeito, foi sua última tropeada iniciando a galopeada rumo às Estâncias do céu. Tombou sem choro ou escarcéu o Monarca da Payada. A vida negou-lhe estribo no corredor da existência, o tempo não teve paciência. - Fechou-lhe a tranca da porta que nem laço, que se envolta pealando de uma só vez e deixando pro freguês só a ida, e não a volta. O Velho, Deus, quis assim, o qüera foi chamado, e dum jeito abarbarado o chimango se embretou pelo longo corredor que leva direto pro céu de lenço branco e chapéu, pilchado de bota e espora enveredou horizonte afora e foi juntar-se ao Criador. O dia nasceu chumbado num gesto de reverência pra aquele que na existência foi o Grande Payador, poeta, declamador, pêlo duro e missioneiro, do Rio Grande o companheiro, dos gaúchos o professor. O minuano assobia triste uma canção de lamento, e com todo o sentimento chora a perda do campeiro, sopra forte e se faz ligeiro, se perde nas invernadas, vai repontando manadas de nuvens no firmamento. Os gaúchos choram em silêncio, o Rio Grande está de luto. Morreu o poeta culto, senhor da linguagem e do vento, que tinha no pensamento a marca do nativismo, exemplo de gauchismo, tradutor de sentimentos. Foi manancial e cacimba da cultura Rio-grandense, herança que nos pertence, legado que nos deixou, semente que germinou enraizando no peito a tradição e o respeito que o poeta eternizou. Por isto rezo esta prece pela alma do vivente! Que o Patrão onipotente ilumine esse bagual, não foi um gaúcho mau, foi payador de verdade. E eu rendo a minha homenagem a Jaime Caetano Braum! | |
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
PROGRAMA TRADICIONALISTA VENTO SUL
CONTADOR DE CAUSOS - REVOLUÇÃO Adenir Paz da Silva |
A tropilha da existência trouxe junto aquele velho, sua idade era um mistério, pra saber? - só adivinhando. Le chamavam Valenciano, índio curtido e campeiro, que apesar dos seus janeiros tinha ainda bom tutano. Agachados à beira do fogo com o olhar perdido no nada Valenciano resmungava coisas que ninguém entendia, parece que se perdia em sonho, de olhos abertos, e quem estivesse por perto tinha pena e até sorria. Mas, em momentos de lucidez buscava na sua memória aquela carreta de histórias que o tempo lhe havia confiado, e num jeito de acanhado, com voz calma e fala mansa escolhia uma, dentre tantas, iniciando assim o seu relato: Bem antes, parceiro, bem antes de acabar com a monarquia, o gaúcho já sabia o que tinha de fazer, ser livre ou então morrer lutando e não se entregando aos desmandos soberanos desses donos do poder. O Rio Grande foi República, nos apartamos do Reinado, foi guerra pra todo o lado, iniciamos o levante empurrando tudo por diante com sonhos de Liberdade, que pra falar a verdade não ficou muito distante. Num tempo que já não sei estes campos sem colheitas não empanturraram as carretas, se perdeu a produção, o gado sem marcação extraviou-se campo a fora, alegria foi embora, calejou meu coração. Ficou tudo abandonado, estância virou tapera não suportando a espera de acabar tamanha briga. Sinto um frio na barriga de lembrar tanta judiaria, morte, choro e gritaria... Mas passou, é coisa antiga. Depois de dez longos anos, por fim se acabou a peleia. Nunca vi coisa tão feia: a indiada peleando no braço, sentindo o andar do aço, guerreando de peito aberto, debochando da morte bem perto à base de lança e dagaço. Vou encurtar este causo, parceiro, pois a memória me trai um pouco, não pense que estou louco pedindo pra acreditar mas é que tive de falar nesses fatos assucedidos, pois trago lembranças comigo. Fui Farrapo, estive lá... E assim voltava o Valenciano a olhar através do nada, sorrindo ou dando risada do causo que vinha contando. Acabava se calando, perdido em recordações, fungava para negar emoções, confuso, triste e chorando. |
PROGRAMA TRADICIONALISTA VENTO SUL
SOU TERRA DO RIO GRANDE Adão Carrazzoni de Jesus |
Um soneto que enaltece a minha terra, Que cante seus heróis, suas belezas, Descrevendo coxilhas e canhadas, Rio, matas, furnas, profundezas. Está fora por certo, do meu pulso, Longe estará também, da minha mente, Que sonha e vê o futuro do Rio Grande, Mas não sabe descrever tudo o que sente! O Rio Grande está em mim, eu sou a terra Que o lavrador arou sobre as coxilhas, Que é pó dourado no céu do meu rincão! Quero morrer ao cantar do quero-quero, Ouvindo o mugir do gado nas flexilhas Na terra cujo mapa é um coração... |
PROGRAMA TRADICIONALISTA VENTO SUL

terça-feira, 5 de outubro de 2010
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VENTO SUL PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
Estamos produzindo este programa Tradicionalista, com todo o carinho que o Rio Grande do Sul merece, e o alcance atualmente é de 18 municípios pela tv aberta, irá ao ar também pela VIA CABO E NET.
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Quarta - Feira, 14 de Maio de 2011
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Um grande abraço.
Clovis Fonseca
Produtor e Diretor.
Rio Grande/RS.
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